Covid-19: Registros indicam que pico da variante ômicron já passou

Especialistas afirmam que a queda é esperada porque a ômicron causa efeitos de tempo mais curtos que as variantes anteriores

Carolina Vilella

Registros indicam que o pico da variante Ômicron já passou, com tendência de queda na curva de casos de Covid.

Os registros em todo o país mostram que a média de casos de covid, a maioria pela variante ômicron, está em desaceleração.

Em 31 de janeiro, a média móvel estava em 188 mil casos por dia. Agora, o número está 10% menor, com 169 mil casos.

Na cidade de São Paulo, a queda já dura três semanas e está mais acentuada agora. Os novos casos tiveram redução de quase 30% com relação à média da semana passada.

Os especialistas afirmam que a queda é esperada porque a ômicron causa efeitos de tempo mais curtos que as variantes anteriores.

“Ela transmite tão rapidamente e de uma maneira tão importante que ela esgota em um período de quatro a seis semanas em geral. Os indivíduos, boa parte dos indivíduos suscetíveis e com isso a onda tende a ser mais curta em termos de duração”, explica Renato Kfouri, presidente da Sociedade Brasileira de Imunologia.

A preocupação hoje está no alto índice de ocupação dos leitos de UTI, já que muitos foram desativados no fim do ano passado.

Goiás (95%), Distrito Federal (92%) e Mato Grosso (91%) continuam na zona de alerta crítico, acima de 90%. Levantamentos das secretarias estaduais de saúde mostram que a maior parte dos internados não se vacinou ou não completou o ciclo de vacinação.

O governo fez um apelo para que a população procure postos de saúde para complementar a imunização e estuda aplicar uma quarta dose contra a covid em grupos prioritários neste ano.

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