Covid-19 aumenta pressão para Joe Biden desistir da corrida eleitoral

Integrantes do partido democrata apontam que desistência é questão de tempo, incentivada por líderes no Congresso e até do ex-presidente Barack Obama

Por Eduardo Barão

Joe Biden em coletiva após cúpula da Otan, nos EUA
REUTERS/Nathan Howard

Com Covid-19, agora Joe Biden sofre ainda maior pressão para deixar a corrida eleitoral contra Donald Trump. Cada vez mais isolado do partido democrata, integrantes alegram que a desistência agora é questão de tempo. 

O problema de Biden, além da recuperação da saúde, é a falta de apoio de líderes como Barack Obama, que teria afirmado a aliados que as chances de vitória são pequenas e que a candidatura deveria ser revista. Líderes do Congresso também expressaram preocupações que suas candidaturas estejam ameaçadas na Câmara e no Senado se Biden continuar.

O The New York Times mostra que Biden estaria começando a ficar mais aberto a ouvir argumentos contrários a candidatura dele e a questionar se a vice, Kamala Harris, poderia vencer a eleição. A ex-líder do Congresso, Nancy Pelosi, foi uma das que ligou para Biden, que foi categórica: o presidente não pode vencer Trump. 

Na Convenção Republicana em Milwaukee, a vice, Kamala Harris, já é alvo dos discursos, por ser vista como possível substituta. Nesta quinta-feira (18), é a vez de Donald Trump discursar. Ontem, ele deu uma palinha de como será o discurso. Falou num evento fechado e disse que o atentado o fez mudar de atitude e de como ele vê a vida.
 

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