Uma estrada improvisada no meio da água, também chamado de corredor humanitário, é a rota para quem transporta ajuda para Porto Alegre. No Centro da capital, já permitiu acesso rápido a quase 20 mil motoristas que entram e saem da cidade. Os veículos carregam mantimentos ou oferecem serviços essenciais, sem terem o ônus do engarrafamento.
“Esse é o conceito. É água, alimentação, oxigênio, o que for necessário. Todos os serviços essenciais. Em primeiríssimo lugar, saúde”, disse Pedro Bisch Neto, presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) de Porto Alegre.
Do outro lado do viaduto, a polícia rodoviária garante que só o essencial siga caminho pelo corredor humanitário. Quem tem o acesso liberado passa em comboio na faixa única, um sentido por vez. A prefeitura estuda abrir mais um corredor.
O destino de muitos desses veículos são centros de distribuição de doações, onde há a organização do que chega.