Schneider cobra Congresso por reduções de pena: "Bom comportamento é obrigação"

Jornalista também atacou as decisões de juízes em determinados casos de soltura de detentos

Congresso instala primeira comissão mista na terça-feira
Agência Brasil

O jornalista Rodolfo Schneider comentou na noite desta terça-feira o caso do policial militar e da filha que foram mortos em uma tentativa de assalto em São Paulo por um bandido que tinha quase 60 passagens por cadeias e foi solto por ordem da Justiça. Condenado por roubo, Erivaldo Aparecido de Lima passou por uma exame criminológico e foi classificado apto para voltar a conviver em sociedade, mesmo com faltas graves durante os períodos em que esteve preso.

Para o apresentador do Jornal da Band, a solução está nas mãos dos parlamentares. "Temos que enfrentar essa situação no Congresso. Preso tem que cumprir a pena dele integral. Temos que acabar com essas progressões irracionais de pena, vai evoluindo pro semi-aberto, pro aberto… A gente mostrou uma reportagem de presos que estão no semi-abertos, em tese para trabalhar, mas não vão, estavam na praia. A gente filmou, mostrou isso. Não tem nem controle, pode tudo", afirmou.

"A gente tem que enfrentar, acabar com essas progressões por bom comportamento. Bom comportamento é obrigação, mal comportamento aumenta a pena", afirmou Schneider, que também atacou as decisões de juízes em determinados casos de soltura.

"O Congresso precisa enfrentar e mudar a lei, porque se não, vai pras cabeças dos juízes. Aí a gente sabe como é que é: cabeça de juiz e bunda de neném, ninguém sabe o que vem. Solta em audiência de custódia, progressão de pena e a gente tá vendo esse resultado, que é trágico, triste e acaba com famílias todos os dias no Brasil", disse.

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