As confusões e ocorrências entre passageiros e tripulantes cresceram no Brasil. Só em 2022, foram 585 ocorrências, ante 304 em 2019, período pré-pandemia de Covid-19. Pelo menos 60% das brigas ocorreram dentro de aeronaves.
Para especialistas, fumar no banheiro, recusa do uso do cinto de segurança, briga por bagagem e consumo de bebida alcóolica estão entre as principais causas das confusões que cresceram segundo a ABEAR. As ocorrências que causam prejuízos, transtornos e o mais grave, a segurança do voo.
É o caso de Paulo Murata, que viu o uso da máscara virar discussão, já que uma passageira não quis usar no voo. “As pessoas pediam uma água e ficavam sem máscara e os responsáveis vinham orientar. alguns aceitam bem e outros não, ela não gostou”, relembra.
A companhia aérea pode acionar a Polícia Federal e desembarcar o passageiro. Foi o que ocorreu com um homem que brigou com a tripulação dizendo que o assento estava sujo.
O presidente do Instituto Brasileiro de Aviação, Francisco Lyra, aponta que é preciso entender que a tripulação é autoridade na aeronave. “Eles têm autoridade formal sore as pessoas e podem eventualmente tomar medidas disciplinares. o treinamento é tentar a conciliação antes de uma medida mais radical”, pontua