Foi remando que a equipe da Band acompanhou dois empresários. A intenção dos dois era entrar nas lojas que ficam no Centro Histórico de Porto Alegre, perto do Cais Mauá. Na loja de eletrônicos do Carlos Martins, o acesso foi impossível. A água tomou conta de tudo.
“Não tem como entrar. O que nos sustenta é saber que estamos vivo, que nossos funcionários estão bem, que a minha família está bem. Vamos reerguer e trabalhar novamente”, desabafou o empresário.
O segundo empresário, o Álvaro Menezes, dono de uma financeira e de um estacionamento, ele conseguiu entrar na sobreloja e retirar documentos essenciais para pagar funcionários.
Na Avenida Júlio de Castilhos, no coração do comércio da cidade, está tomada pela água há uma semana. A via fica entre a rodoviária e o mercado público de Porto Alegre. Nesta sexta-feira (10), apesar da chuva, a enchente começou a recuar.
Também no Centro, a prefeitura derrubou uma passarela de pedestres. A decisão foi tomada para facilitar a entrada de caminhões e carretas com doações. A intervenção é chamada de corredor humanitário.