Começou a valer nesta sexta-feira (25) a lei pioneira na União Europeia que traz regras mais rígidas para as big techs, que controlam as redes sociais. Essa regulamentação tem como objetivo principal proteger os usuários, sobretudo crianças e adolescentes.
Um exemplo é a propaganda direcionada para menores de 18 anos, que está proibida. As empresas precisam agora garantir que notícias falsas e discursos de ódio não sejam impulsionados e será necessário ainda monitorar se as redes sociais não estão sendo utilizadas para manipular eleições.
As gigantes de tecnologia também vão precisar explicar como os algoritmos funcionam. A nova lei de serviços digitais exige que o usuário possa escolher como vai ver o conteúdo nessas plataformas - só das pessoas que segue ou de forma cronológica, por exemplo.
19 empresas que possuem mais de 45 milhões de usuários nos países da União Europeia devem seguir essas regras. Nomes como TikTok, X - o antigo Twitter - e a Meta, que controla Facebook, Instagram e WhatsApp. Quem não cumprir as normas pode ser multado em até 6% da receita global na empresa, ou até ter os serviços suspensos na Europa.
Essa é uma medida pioneira. Os europeus querem se colocar como uma liderança mundial na regulamentação das redes sociais. Outros países vão acompanhar de perto o que se passa aqui no continente para aprender com erros e acertos.