Com cães farejadores, polícia age no combate ao tráfico de drogas em presídios

Em uma recente operação, a polícia apreendeu drogas “K” em um presídio de MG

Luciana Vianna

A polícia de Minas Gerais intensificou o combate ao tráfico de drogas dentro de presídios, com a ajuda de cães farejadores. Em uma recente operação, a polícia apreendeu drogas “K” em um presídio do estado. Conhecida como a "droga zumbi", a substância sintética foi encontrada em 145 esconderijos, junto com celulares e carregadores.

O grupo de operação com cães do departamento penitenciário conta com 37 canis espalhados pelo estado mineiro. São 234 animais entre machos e fêmeas, de diferentes raças que atuam no combate ao tráfico de drogas, na localização de objetos e na proteção. 

Os cães são treinados a partir de um ano e meio de idade. Nas "caixas de faro", eles são expostos a micropartículas que tem o odor de alguma droga específica. Eles aprendem a associar o cheiro a recompensas dadas pelos treinadores, como petiscos ou brinquedos.

O treinamento garante que os cães estejam preparados para identificar drogas em ambientes complexos e com obstáculos. Ao completar oito anos de idade, eles são "aposentados" e depois adotados.

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