Cigarro vira adubo e vinho, geleia, em apreensões da Receita convertidas em doações

Produtos apreendidos pela Receita Federal são repaginados e ganham destino aproveitável pela sociedade

Da redação

Aparelhos eletrônicos, brinquedos, calçados, mochilas... Todos esses produtos são apreendidos em operações da Receita Federal, em Minas Gerais. A origem é do contrabando, do descaminho, da concorrência desleal e da sonegação de impostos.

No Brasil, de janeiro a abril deste ano, foram apreendidos mais de R$ 876 milhões em mercadorias. Segundo a legislação, os produtos apreendidos pelo fisco estão sujeitos à destruição ou incineração, mas as autoridades passaram a dar um novo destino.

“Em vez de contratar uma empresa para poder fazer a destruição dessas mercadorias, a própria equipe da universidade descaracteriza e nós devolvemos esses itens para a sociedade”, disse Michel Lopes Teodoro, superintendente da Receita Federal em Minas Gerais.

Em Minas Gerais, a maior apreensão fica por conta dos cigarros, que correspondem a mais de 50% de todos os itens apreendidos. Após a transformação em material orgânico, eles são reaproveitados como adubo e compostagem.

Outros exemplos são os vinhos apreendidos, que serão transformados em geleias, molhos e outros produtos alimentícios. Roupas e tênis de marcas famosas, falsificados, são doados para entidades após a retirada das etiquetas.

Algumas caixas de produtos descaracterizados, inclusive, estão com o destino certo. Serão enviadas para o Rio Grande do Sul como doações.

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