Uma pesquisa feita por cientistas da Suécia desenvolveu um exame de sangue para detectar o Alzheimer que superou a precisão do diagnóstico feito com métodos tradicionais, como testes cognitivos e tomografias computadorizadas.
O estudo foi apresentado em uma conferência sobre o assunto nos Estados Unidos. Cerca de 23% dos pacientes apresentavam declínio cognitivo subjetivo, 44% reportaram leve comprometimento e 33% mostravam sinais de demência.
A técnica ainda precisa passar por estudos em larga escala e em diferentes populações, mas representa avanço expressivo na busca por diagnóstico precoce e confiável do Alzheimer.
Mais de 50 milhões de pessoas no mundo apresentam algum tipo de demência, sendo a mais comum o Alzheimer. Devido ao envelhecimento da população, esse número pode chegar a 130 milhões em 2050. No Brasil, a doença afeta mais de 1 milhão de pessoas.
Se a técnica for confirmada em novas fases, abrirá caminho para o desenvolvimento de um teste de sangue rotineiro para a detecção da doença, semelhante aos exames para diagnosticar colesterol alto. Outra vantagem é o preço: enquanto um exame tradicional custa quase R$ 30 mil, o novo teste custaria R$ 1.100.