No último ano, mais de 40 milhões de brasileiros foram vítimas de golpistas. A pesquisa, de uma empresa de combate a fraudes financeiras, mostrou que 9 em cada 10 golpes acontecem pelo celular.
A maioria dos casos envolve o uso de técnicas de manipulação. Um bom exemplo é o caso da falsa central telefônica, o tipo mais comum. A vítima recebe uma mensagem ou ligação dizendo que uma compra, que nunca existiu, acabou de ser feita.
Do outro lado da linha, os golpistas se passam por representantes de bancos e, diante do medo da vítima, conseguem informações confidenciais ou até mesmo transferências bancárias. Outra modalidade comum é o envio de links fraudulentos, para roubar informações.
Para o especialista em segurança, além dos cuidados que os usuários devem tomar, as instituições financeiras também podem melhorar na prevenção de fraudes. Com o uso da inteligência artificial, por exemplo, seria possível perceber padrões de comportamento associados a golpes.
“Se você está em movimento, então no caso de um roubo de dispositivo, a gente vê que existe uma aceleração previa a uma tentativa de transferência porque a pessoa roubou o dispositivo numa moto ou bicicleta”, disse Filipe Ferreira, especialista em prevenção de fraudes da biocatch para América Latina.
As dicas tradicionais continuam valendo: nunca clique em links suspeitos, desconfie de chamadas e mensagens de números estranhos, não forneça senhas ou códigos de confirmação por telefone e, na dúvida, peça orientação de um familiar ou amigo.