Policiais rodoviários federais podem ter adulterado provas e intimidado a família da menina Heloisa, de 3 anos, que morreu no Rio de Janeiro no fim de semana. A denúncia foi feita ao Ministério Público Federal.
Heloísa foi baleada no dia 7 de setembro durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal. Em depoimento, Fabiano Menacho disse que a perseguição começou depois que ele e os colegas identificaram que o carro da família era roubado.
Os três policiais rodoviários federais terão um prazo de 48h pra comparecerem a central de monitoramento e colocarem as tornozeleiras. Eles terão de cumprir outras medidas cautelares, como entregar as armas pessoais e permanecer afastados das funções. Os agentes também não podem se aproximar da família de Heloísa.
No pedido de prisão, o procurador Eduardo Benones cita ainda o depoimento da tia de Heloísa. Ela afirma que 28 agentes estiveram no hospital no dia do crime, que ficaram vasculhando e "mexendo" no carro.
Em nota, a Polícia Rodoviária Federal disse que está acompanhando as investigações e as determinações judiciais serão cumpridas.