Caso Gritzbach: suspeito teria sido expulso de favela onde queria se esconder no RJ

Polícia identificou dois suspeitos de participação na execução de Vinícius Grtizbach, delator do PCC, no Aeroporto Internacional de Guarulhos

Da redação

No fim desta semana, investigadores encontraram mais um carro usado na fuga dos assassinos em uma agência da capital paulista. O veículo foi usado por um dos integrantes do bando após o carro preto apresentar problemas e ser abandonado nas imediações do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, na Grande São Paulo.

A investigação chegou à identificação de Matheus Augusto de Castro Mota, apontado como o responsável por fornecer os carros usados no ataque. 

A polícia também encontrou uma transferência bancária de R$ 5 mil reais de Matheus para Kauê Amaral Coelho, o olheiro do saguão. Este último repassava coordenadas para os atiradores, segundo as autoridades.

Os dois suspeitos estão foragidos. Policiais civis cumpriram oito mandados de buscas em endereços ligados a Matheus. Em uma das chácaras do suspeito, os agentes apreenderam um revólver. O caseiro do imóvel foi preso em flagrante.

O Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) apurou que Kauê, logo após o crime, fugiu para o Rio de Janeiro e ficou escondido alguns dias no Complexo do Alemão. A informação é que ele foi expulso de lá por traficantes de drogas do Comando Vermelho. A transferência feita de Matheus para o olheiro seria justamente para ajudar nessa fuga.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) oferece R$ 50 mil para quem tiver informações precisas sobre o paradeiro dos foragidos.

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