Caminhoneiro que matou frentista já havia tentado calote no mesmo posto

O caminhão foi encontrado abandonado a 40 quilômetros do local do crime e passou por perícia

Por Rodrigo Hidalgo

A polícia não tem dúvidas que um calote na hora de pagar foi o motivo para um caminhoneiro atropelar e matar um frentista em São Paulo. O suspeito está foragido

O corpo do frentista Odair Loureiro, de 66 anos, foi enterrado na manhã deste sábado (27), em São Paulo.

Ele foi atropelado por um caminhoneiro que abasteceu o veículo com R$ 100 em diesel e acelerou para sair sem pagar. Na fuga, atingiu e arrastou o frentista por mais de 100 metros. O caminhão foi encontrado abandonado a 40 quilômetros do local do crime e passou por perícia.

A polícia não tem dúvidas de que se tratou de um latrocínio, o roubo seguido de morte, considerado um crime hediondo, sem possibilidade de fiança e com restrições para a progressão de pena.

Os investigadores descobriram que um dia antes, o caminhoneiro já tinha tentado aplicar o calote no mesmo posto, mas o frentista que trabalhava no momento desconfiou e pediu que ele passasse o cartão antes de abastecer.

O caminhoneiro Magno Inácio gomes, de 33 anos, segue foragido. A família diz que ele é usuário de drogas. A polícia pediu à Justiça a prisão dele. Se condenado, ele pode pegar até 30 anos de cadeia.

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