Os cães usados pelos Correios para descobrir drogas nas encomendas estão tendo mais trabalho. As informações são do Jornal da Band.
Estatísticas policiais apontam que o tráfico por meio do envio de encomenda postal mais do que dobrou durante a época de pandemia do novo coronavírus.
Além do transporte interno, há casos de drogas que chegam dessa forma ao País, sempre com nomes falsos de remetentes que vivem em países como Inglaterra, Espanha e Holanda.
Em um flagrante foi feito no centro de distribuição dos Correios de Campo Grande, o cão farejador indicando a embalagem de encomenda cheia de drogas. Caixas de bombom recheadas de skunk e cocaína. Há entorpecentes também em um par de tênis e em um ovo de páscoa. No total, são quase 7 kg de drogas.
“É mais seguro para o usuário e o pequeno traficante receber o produto em casa, evitar a biqueira”, explica Rafael Alcadipani, membro do FBSP (Fórum Brasileiro de Segurança Pública) e professor da FGV (Fundação Getúlio Vargas)
Além dessa modalidade, a polícia identificou também aumento no delivery de drogas. Traficantes estão aproveitando a grande circulação de motoboys nas cidades por causa da pandemia para entregar entorpecentes, que são encomendados por mensagem.
Os setores de inteligência das polícias trabalham para identificar e prender os criminosos envolvidos no delivery de drogas.