Nos 20 dias de buscas a Lázaro Barbosa, que culminaram com sua morte após confronto com a polícia nesta segunda feira (28), a estimativa de gastos gira em torno dos R$ 3 milhões para os cofres públicos, segundo especialistas em segurança.
A polícia investiga agora se outras pessoas ajudaram Lázaro na longa fuga, que mobilizou grande efetivo policial, com 270 agentes.
Veja a cronologia da fuga:
A caçada começou com a notícia da fuga de um assassino em série. Em 9 de junho, Lázaro Barbosa matou três pessoas da mesma família em Ceilândia, no Distrito Federal, fez uma refém e fugiu. Cláudio Vidal de Oliveira, de 48 anos, e os filhos Gustavo Marques Vidal, de 21, e Carlos Eduardo Vidal, de 15, foram mortos na madrugada dentro da chácara. Cleonice Marques, de 43 anos, foi sequestrada e morta.
Logo, o criminoso usou seu conhecimento de mata para driblar a polícia e a busca se transformou em uma megaoperação.
No terceiro dia, Lázaro fugiu para Cocalzinho de Goiás e trocou tiros com a polícia. O corpo da refém é encontrado. O criminoso passa a invadir fazendas para se alimentar e se esconder e provoca pânico na região.
No dia 15 de junho, ele sequestrou uma família em uma chácara. As vítimas foram resgatadas e um policial acabou ferido de raspão no rosto.
Drones, helicópteros, cães farejadores, aparelhos com visão noturna passam a fazer parte da megaoperação.
No 15º dia, a polícia prende suspeitos de ajudar o fugitivo: um fazendeiro e um caseiro, que foi logo solto e passou a ajudar nas buscas.
Em Aguas Lindas de Goiás, a polícia se aproxima do foragido. Lázaro buscou apoio da família na periferia da cidade, na noite de domingo (27).
Depois de 20 dias, novo tiroteio e o criminoso acabou morto nesta segunda (28).