A Organização Mundial de Saúde (OMS) faz um alerta quanto ao uso do Ozempic sem indicação médica como forma de emagrecer. Além do aumento nas falsificações, o medicamento está em falta para quem mais precisa, pessoas com diabetes.
Desde o ano passado, farmácias têm dificuldade em receber o remédio, um cenário que não é exclusividade do Brasil.
Uma das explicações para a falta do Ozempic diz respeito à alta procura no mundo todo porque o produto passou a ser usado, fora da indicação da bula, para a perda de peso.
Além do Ozempic, o Wegovy, usado para o tratamento de obesidade, está em falta em diferentes países.
Nesta semana, a OMS emitiu um alerta sobre a falta de insumos para a fabricação dos medicamentos. Essa escassez, além de preocupar, estimula a falsificação.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reconheceu três lotes falsificados do Ozempic. Entre as alterações, estão embalagens em espanhol, diferentes das que constam no medicamento original.
A Novo Nordisk, fabricante do Ozempic, afirmou que a disponibilidade das canetas com 0,25 e 0,5 miligramas está normalizada no mercado brasileiro. Já a opção de 1 miligrama seguirá instável durante o primeiro semestre de 2024, “devido à demanda maior que a prevista”. O Wegovy, que chegaria às farmácias brasileiras no ano passado, ainda não está disponível.
Além de não terem eficácia, medicamentos falsificados podem trazer riscos à saúde