O pistache vem ganhando cada vez mais espaço nas cozinhas e conquistando o paladar do brasileiro. Curiosamente, aqui no Brasil, não produzimos uma única semente. Tudo o que consumimos é importado. A maior parte vem dos Estados Unidos, cerca de 85%.
A semente tem origem no Oriente Médio, mas a produção foi introduzida no agronegócio da Califórnia, nos últimos anos, por ter se adaptado, principalmente, ao clima quente da região. Os EUA, inclusive, bateram recorde de colheita este ano.
Mais de 1 mil toneladas do produto foram importadas pelo Brasil este ano, quase o dobro (80%) sobre o ano passado, que já tinha sido bem superior (70%) a 2022.
No Mercadão, Em São Paulo, uma banca vende, em média, 20 kg por dia durante todo o ano. Nesta época de fim de ano, chega ao dobro.
Essa invasão do pistache americano é resultado de um trabalho de divulgação do produto. Nos últimos quatro anos, o Departamento de Agricultura dos EUA intensificou a publicidade por aqui.