Com um Produto Interno Bruto estimado em R$ 2,13 trilhões em 2023, o Brasil passou a Rússia e o Canadá no ranking das maiores economias do mundo e chegou à nona posição. No ano passado, o país estava na décima primeira posição. Segundo o FMI, essa melhora teve como motores o agronegócio e o setor de serviços.
O retorno do país ao chamado top 10, foi comemorado pelo Palácio do Planalto e atribuiu o resultado a investimentos, produtividade e valorização da moeda. Nas redes sociais, Lula ironizou: "Vocês não sabem o trabalho que dá para ter tanta sorte".
Mais cedo, ainda nesta terça-feira, a agência de classificação de riscos Standard & Poor's elevou a nota de rating do Brasil de BB- para BB, com perspectiva estável. A aprovação da reforma tributária no Congresso está entre as justificativas para a melhora na classificação.
Isso quer dizer que o país é considerado menos vulnerável para quem pretende investir aqui - ainda está no chamado grau especulativo, a duas etapas do grau de investimento de qualidade média e a cinco do time de baixo risco, onde estão países como Estados Unidos, Alemanha e Japão, por exemplo.
Confira o ranking das dez maiores economias do mundo em 2023, segundo projeção do FMI:
1. Estados Unidos – US$ 26,95 trilhões
2. China – US$ 17,7 trilhões
3- Alemanha – US$ 4,43 trilhões
4. Japão – US$ 4,23 trilhões
5. Índia – US$ 3,73 trilhões
6. Reino Unido – US$ 3,33 trilhões
7. França – US$ 3,05 trilhões
8. Itália – US$ 2,19 trilhões
9. Brasil – US$ 2,13 trilhões
10. Canadá – US$ 2,12 trilhões