A quinta-feira (25) teve recorde no Brasil em novos casos de covid-19, segundo dados do Ministério da Saúde: foram 100.158 novos infectados confirmados – 12.320.169 no total.
Apenas a França e os Estados Unidos já registraram mais de 100 mil novos casos diários durante a pandemia.
O País segue com a média de mortes em alta. Nas últimas 24 horas, registrou mais 2.777 mortes por covid-19, totalizando 303.462 óbitos. Os recuperados da doença somam 10.772.549 pessoas.
As primeiras 100 mil mortes foram registradas de março a agosto do ano passado, em 149 dias. Depois, de agosto a janeiro, para chegar a 200 mil mortes, 152 dias. Nesse ano, levamos 75 dias, metade do tempo, para ter mais 100 mil óbitos.
Nos últimos 12 meses, a covid-19 matou mais do que infarto, diabetes e acidentes de trânsito.
UTIs
São 24 Estados e o Distrito Federal com ocupação superior a 80% dos leitos de UTI.
O Rio de Janeiro registrou sua maior fila de espera desde o início da pandemia, com 602 pacientes.
Em São Paulo, mais de 30 mil pessoas estão hospitalizadas, entre leitos de enfermaria e de UTI. A taxa de ocupação passa de 92%. E cresce a preocupação com o estoque de oxigênio nas unidades de saúde.
Rondônia e Mato Grosso do Sul não tinham vagas disponíveis no SUS.
Vacinação
Até aqui, 13,7 milhões de brasileiros receberam uma dose de imunizantes contra covid-19, enquanto 4,4 milhões tiveram duas doses já aplicadas – apenas 6,5% da população recebeu alguma dose.
Ainda nesta quinta, a Justiça Federal em Brasília considerou inconstitucional a lei aprovada pelo Congresso que obriga a doação ao SUS de 100% de vacinas contra a Covid-19 compradas por empresas ou outras instituições enquanto todos os grupos considerados prioritários não forem vacinados. A decisão não é definitiva e ainda cabe recurso.
O juiz substituto da 21ª vara federal, Rolando Spanholo, aceitou a argumentação do Sindicato dos Delegados de Polícia de São Paulo de que a vedação violava o direito fundamental à saúde ao atrasar a imunização.