A distribuição para os estados das vacinas da Pfizer contra o novo coronavírus já começou com a liberação de metade do lote de 1 milhão de doses. O restante será entregue nas próximas semanas. No total, são 100 milhões de vacinas compradas que devem chegar até setembro.
Hoje, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que está prestes a fechar um segundo contrato de mais 100 milhões de unidades.
“O Brasil terá, à disposição da sua sociedade, 200 milhões de doses da vacina Pfizer. Isso equivale a imunizar cerca da metade da sua população ainda neste ano - porque este segundo contrato prevê, para o mês de outubro já, 35 milhões de doses da Pfizer”, anunciou Queiroga.
Com a chegada de vacinas contra a Covid-19 nos últimos dias, será possível acelerar o ritmo da imunização no país. Além das doses da Pfizer, foram 10,5 milhões da AstraZeneca - 6,5 milhões produzidas pela Fiocruz e 4 milhões do consórcio Covax Facility, da OMS (Organização Mundial da Saúde). O Instituto Butantan entregou 420 mil doses da CoronaVac.
Já o ritmo de aplicação da segunda dose da CoronaVac não vai bem. Em cidades de pelo menos 16 estados, não há mais doses disponíveis. Do fim de março para cá, muitos prefeitos seguiram a orientação de não guardar lotes.
“Essa solicitação foi feita mais com a garantia de que houvesse a regularidade do envio de doses. À medida que o Ministério da Saúde detectou que havia problemas, ele deveria imediatamente ter avisado estados e municípios”, explicou Carla Domingues, ex-coordenadora do PNI (Programa Nacional de Imunizações).
A escassez deve começar a ser corrigida com a liberação de 1 milhão de vacinas nesta semana, e mais 4 milhões até 14 de maio.