O Brasil na rota dos vinhos falsificados. Eles entram junto com o contrabando. O preço muito baixo é a primeira pista de que pode ter algo errado com o produto. Então, muito cuidado para não comprar gato por lebre e pôr em risco a sua saúde.
Os vinhos importados ilegalmente geralmente chegam em caminhões e carros. Entre 2021 e 2023, o Ministério da Agricultura apreendeu mais de 530 mil litros de bebidas alcóolicas que entraram no Brasil de forma ilegal. Neste ano, a Polícia Rodoviária Federal interceptou mais de 20 mil litros apenas no Rio Grande do Sul.
A maioria dos vinhos que entra ilegalmente no Brasil vem da Argentina.
No Rio Grande Sul, as principais rotas passam por São Borja, Uruguaiana e Porto Xavier.
Também chegam produtos pela fronteira com o Uruguai, por cidades como Jaguarão e Chuí. Da região sul, os vinhos são distribuídos a diversos pontos do país.
Um dos problemas é a concorrência desleal com os vinhos nacionais e os importados legalmente, e que pagam os impostos. O outro, é que junto com o descaminho acontece a falsificação das bebidas.
Para serem comercializados no Brasil, os vinhos importados passam por inspeção de qualidade do Ministério da Agricultura, assim como os nacionais. Os que entram ilegalmente não têm qualquer garantia.
O rótulo é o primeiro passo para verificar a autenticidade do produto. Nele devem estar: o registro do importador junto ao ministério da agricultura, e a composição da bebida escrita em português. Outro alerta é: desconfie de preços muito vantajosos.