O número de ocorrências por incêndios florestais chegou a quase mil nos primeiros dias de setembro. Em Brasília, em apenas um dia, os bombeiros foram acionados mais de cinquenta vezes.
No início do mês, a Flona, Floresta Nacional de Brasília, teve quase metade da sua área queimada por um incêndio que durou cinco dias.
Através das redes sociais, as equipes receberam alertas e fotos que as pessoas encaminham para informar onde viram um incêndio. O monitoramento também é feito com imagens de satélites.
Nas primeiras horas do dia, o helicóptero decola do QG e não demora muito para localizar as áreas de vegetação em chamas.
O trabalho do Corpo de Bombeiros não para durante a noite. Um drone ajuda a monitorar as chamas. Com base nessas imagens, os bombeiros decidem as áreas onde precisam concentrar esforços.
“O trabalho continua. Apesar de não ter luz, luz ainda do dia, a gente é possível visualizar os focos de calor, eles brilham ali no meio da mata e é possível a gente seguir a linha ali e debelar todos eles”, disse o Tenente Castro, do Corpo de Bombeiros, ao Jornal da Band.