Bombardeios de Israel destruíram o último hospital que ainda funcionava na Faixa de Gaza. Sem médicos e equipes da Defesa Civil, palestinos buscam sinais de esperanças nas montanhas de escombros.
"Estou procurando meu filho, MAS não consigo encontrá-lo”, disse Mohammed Abu Amsh.
Israel aumentou a ofensiva e cerca de 35 alvos foram atingis incluindo zonas humanitárias e hospitais. Dois mísseis israelenses destruíram parte do hospital Al-Ahli, o último ainda ativo na cidade de Gaza. Israel diz que ali operava um centro de comando do Hamas.
A explosão destruiu a emergência, radiologia, laboratórios e a única máquina de tomografia disponível em toda a região norte. O hospital também servia como abrigo para centenas de feridos e deslocados.
Ao sul, bombardeios atingiram a área de Mal-Mawasi, oficialmente designada como “zona humanitária”, pelo próprio exército israelense. Uma pessoa morreu e várias ficaram feridas.
Enquanto isso, no Egito, seguem as negociações. O Hamas disse que está disposto a soltar todos os reféns em troca da liberação de prisioneiros palestinos e garantias de que Israel irá parar com a guerra.
O premiê israelense fala apenas em cessar-fogo temporário em troca da liberação de 10 reféns e diz que não vai parar os ataques até eliminar o Hamas. Opositores acusam Benjamin Netanyahu de querer prolongar o conflito por interesses políticos.