Bombardeio israelense mata general iraniano da Guarda Revolucionária na Síria

Mais 16 pessoas morreram durante o ataque de Israel próximo da cidade de Aleppo

Da redação

No norte de Israel, a tensão cresceu nos últimos dias. Do Líbano, o grupo Hezbollah fez ataques contra a região que não ficaram sem resposta. Os bombardeios israelenses também atingiram alvos na Síria e provocaram a morte do general iraniano Saeed Aby, da Guarda Revolucionaria. O ataque aconteceu próximo da cidade de Aleppo e mais 16 pessoas morreram. 

Bombeiros israelenses lutam contra um grande incêndio no norte do país. O fogo começou após foguetes serem lançados polo Hezbollah, que atua a partir do Líbano e é financiado pelo Irã.

O grupo xiita afirma que foi uma resposta aos ataques de Israel no sul do Líbano. Um alto comandante do grupo foi morto. 

Mas civis também foram atingidos. Entre eles a brasileira Fátima Boustani, de 30 anos, que saiu do coma, mas segue em estado grave. A filha, de 10 anos, passou por 3 cirurgias e não corre mais o risco de amputar a perna.

Desde o início da guerra os dois lados trocam ataques. Uma escalada neste conflito não é descartada.

Em Gaza, o massacre continua e a população sofre com a escassez de ajuda humanitária. Israel estima que ainda há 123 reféns na região, mas apenas 80 estariam vivos. A janela para trazê-los de volta, com vida, é cada vez menor. Até por isso, a pressão é enorme para Benjamin Netanyahu aceitar um acordo de cessar-fogo. 

Só que os Ministros de extrema-direita, que dão a sustentação do governo, são contra e ameaçam, inclusive, renunciar. Sem eles, Benjamin Netanyahu perde o poder. Se isso acontecer, o primeiro-ministro de Israel corre o risco de ser preso.

O próprio presidente dos EUA, Joe Biden, em entrevista à revista Times, admitiu que há todas as razões para acreditar que Netanyahu quer prolongar a guerra por razões políticas.

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