O exército de Israel confirmou que novos ataques foram feitos, neste sábado (21), no sul Líbano e na faixa de Gaza. As ações têm o objetivo de atingir alvos dos grupos extremistas Hezbollah e Hamas.
De acordo como o ministério da saúde em Gaza, entre as vítimas dos bombardeios, estão seis mulheres e 13 crianças, inclusive um bebê de três meses.
Na ofensiva da sexta-feira (21), os comandantes Ibrahim Aqil e Ahmed Wahbi foram mortos durante as explosões que atingiram um prédio nos subúrbios de Beirute, capital libanesa.
No total, 31 pessoas morreram, a contar três crianças e sete mulheres, segundo o ministério da saúde libanês. O líder supremo do Irã, Aiatolá Ali Khamenei, disse que Israel comete "crimes vergonhosos" contra crianças, e não contra combatentes.
A escalada dos ataques acende o alerta de uma guerra total entre Israel e o Hezbollah, do Líbano, inclusive com a participação do apoiador do grupo extremista, o Irã.
Em Nova Iorque, o Conselho de segurança da ONU fez uma reunião de emergência e classificou como alarmantes os recentes ataques no Líbano e que o risco de expansão da violência é uma ameaça a região. Hoje, o primeiro-ministro do país, Najib Mikati, afirmou que não vai comparecer à reunião anual da Assembleia Geral da próxima semana.
A tentativa de cessar-fogo no Oriente Médio será um dos principais temas de debate na Assembleia Geral da ONU, onde estarão autoridades de todo o mundo, na sede do órgão, em Nova York.