Bolsonaro vai a evento conservador após ser indiciado: 'Querem me censurar'

Presidente da Argentina é esperado na conferência, que reúne políticos conservadores em Santa Catarina

João Marcelo

Bolsonaro durante o CPAC
Reprodução/Band

Políticos conservadores de todo o Brasil se reúnem neste fim de semana na CPAC, a Conferência de Ação Política Conservadora. A abertura teve a presença do ex-presidente Jair Bolsonaro, da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e do governador de Santa Catarina, Jorginho Mello. 

O ex-presidente discursou e falou da união da direita no país. Ele fez a declaração dois dias após ser indiciado pela Polícia Federal com outras 11 pessoas pelo caso da venda de joias sauditas presenteadas ao governo brasileiro. Jair Bolsonaro não citou nada sobre as investigações, mas fez críticas à imprensa. 

"E a direita, que está unida, ficará ainda mais fortalecida depois deste evento. [...] A imprensa que me critica, aquela grande imprensa, mais uma vez, estou à disposição de vocês, pra duas horas ao vivo, ser sabatinado sobre qualquer coisa. Se acham que vão me desgastar, as mídias sociais nos deram a liberdade, por isso querem me censurar", afirmou. 

O deputado federal e filho do ex-presidente, Eduardo Bolsonaro, também discursou. Ele é um dos organizadores do evento. "Aqui vai ser um divisor de águas. Tenho certeza que, depois, cada um voltando para a sua cidade, a gente vai levar um pouquinho da CPAC, de Brasil e fazer reverberar de novo essa onda, porque voltaremos ao poder", citou. 

O evento também recebe lideranças de outros países, como o presidente da Argentina, Javier Milei. Esta é a primeira visita oficial do chefe de Estado no Brasil, mas a agenda não prevê encontro com o presidente Lula. Milei desistiu de estar na cúpula do Mercosul, na próxima semana, no Paraguai. 

Tópicos relacionados

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.