O presidente Jair Bolsonaro (sem aprtido) voltou a sinalizar que o Auxílio Emergencial poderá ser prorrogado, enquanto não for criado o novo Bolsa Família.
Para garantir a ajuda às 17 milhões de famílias que vivem na miséria, o governo quer criar o Auxílio Brasil para substituir o Bolsa Família e reajustar o valor médio de R$ 190 para R$ 300 por mês.
Na última segunda (27), o Congresso aprovou as bases para dar início à transição entre os programas sociais. Mas a formula proposta pela equipe econômica, de aumentar impostos e parcelar precatórios para não furar o teto de gastos não agrada aos políticos, principalmente, em ano pré-eleitoral.
O governo já havia aumentado o Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) até dezembro. E quer, no ano que vem, a volta do Imposto de Renda sobre lucros e dividendos distribuídos aos acionistas de empresas.
Aprovada na Câmara, a proposta enfrenta resistência no senado, que já fala em “Plano B”.
”Depende agora do Ministério da Economia buscar alguma fonte alternativa, que pode ser uma extensão do auxílio emergencial”, defendeu o senador Ângelo Coronel (PSD-BA).
Paulo Guedes é contra a prorrogação. Mas Bolsonaro já sinalizou que, se o Congresso não aprovar a proposta, a alternativa será estender o benefício, que tem a última parcela prevista para outubro.