O presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou na disputa do segundo turno com sensação de vitória. Mesmo atrás na votação, garantiu bancadas fortes na câmara e no senado.
O PL, partido do presidente, fez a maior bancada na Câmara e no Senado. E no mapa dos estados, pelo menos 13 governadores aliados se elegeram ou se reelegeram. Neste domingo (2), logo após a divulgação do resultado, Bolsonaro reconheceu que o discurso até agora não alcançou as camadas mais pobres.
“A gente tentou durante a campanha mostrar esse outro lado, mas parece que não atingiu a camada mais importante da sociedade. E então analisamos, nós vencemos a mentira no dia de hoje que dava o Datafolha dando ai 51% a trinta e poucos, então vencemos a mentira, temos um segundo tempo pela frente, onde tudo passa a ser igual, o tempo de cada lado passa a ser igual”, afirmou.
Nesta segunda-feira, o governo antecipou o pagamento do Auxílio Brasil e do vale gás, para os dias 11 e 25 de outubro, antes do segundo turno e estuda um décimo terceiro para quem ganha o auxílio.
O foco da campanha agora é conseguir o apoio público dos governadores que, mesmo não sendo aliados, são antipetistas. É o caso de Romeu Zema, do novo que se reelegeu em Minas Gerais, vencendo e bem o candidato apoiado por Lula. O estado é fundamental para a estratégia de virar votos que foram para o adversário.
A campanha do presidente Bolsonaro já trabalha nos novos programas eleitorais, que começam a ser exibidos no rádio e na TV nesta sexta-feira. Agora, os dois candidatos terão o mesmo tempo, 10 minutos cada um em cada bloco.