A transição de poder nos Estados Unidos começou nesta quarta-feira (13), em Washington, com um encontro entre Donald Trump e Joe Biden. No salão oval da Casa Branca, Biden recebeu o sucessor dando a largada na substituição do governo.
Há quatro anos, quando o cenário era invertido, Trump se negou a recepcionar Biden. Mas, nesta quarta, o republicano agradeceu a hospitalidade em seu retorno a Washington e disse que a passagem de bastão será tranquila.
Mais cedo, Donald Trump se reuniu com congressistas aliados no Capitólio. Em uma parte do evento que não foi transmitida, o presidente eleito disse que não concorrerá a um terceiro mandato, a não ser que os parlamentares alterem a lei.
A Constituição americana impede um presidente de ter mais de dois mandatos.
A equipe de Trump já recebeu acesso a dados do governo federal, como os apoios nas guerras e a crise da imigração. Uma das prioridades da nova administração será cortar gastos E, para isso, contará com um personagem famoso - e controverso.
Homem mais rico do mundo, o empresário Elon Musk chefiará um novo departamento: o da Eficiência Governamental, com a promessa de cortar 2 trilhões de dólares de gastos do estado, e reduzir a burocracia da máquina pública.
Por outro lado, conflitos de interesses podem surgir no meio do caminho, já que as empresas mais rentáveis de Musk, como a Tesla, a Starlink e a Space X, possuem contratos bilionários com o governo americano.
Outro integrante do primeiro escalão conhecido do público americano é Pete Hegseth, apresentador de TV e veterano de guerra, que será o próximo secretário de defesa dos Estados Unidos.
No fim da tarde, vieram novos anúncios: o Senador da Flórida, Marco Rubio, foi o escolhido por Trump para ser o Secretário de Estado, cargo equivalente ao de Ministro de Relações Exteriores. E o deputado Matt Gaetz, da Flórida, foi indicado para ser o Procurador-Geral americano.