Com bombardeios na Ucrânia, Biden diz que Putin não pode mais continuar no poder

O presidente americano voltou a subir o tom em declarações contra a guerra na Ucrânia

Por Eduardo Barão

Três explosões foram registradas neste sábado em Lviv, no oeste da Ucrânia, formando uma densa coluna de fumaça no céu da cidade.  Um dos alvos foi um depósito que armazenava combustível. Os bombeiros tiveram dificuldades para controlar o enorme incêndio. Cinco pessoas ficaram feridas.

Lviv, que fica a uma hora da fronteira com a Polônia, foi o local para onde fugiram milhares de ucranianos de outras partes do país. No outro extremo da Ucrânia, na cidade portuária de Mariupol, moradores ainda tentam deixar a área destruída pelos ataques russos. Já em Kiev, manifestantes foram às ruas e gritaram para os soldados russos irem embora. 

O Ministério da defesa da Rússia divulgou novas imagens de mísseis de cruzeiro que foram disparados contra alvos no leste do país. As imagens foram divulgadas um dia depois de afirmar que a primeira fase da operação militar na Ucrânia tinha sido concluída com sucesso.

O conselho de segurança da Rússia voltou a dizer que pode usar armas nucleares caso o país seja ameaçado pelas forças do ocidente. Uma fala que vem depois de o Kremlin dizer que reduziu o poder bélico da Ucrânia, concentrando as ações na região separatista de Donbas, na fronteira com a Rússia.

Em Varsóvia, capital polonesa, o líder americano se encontrou com representantes do governo da Ucrânia e também com refugiados ucranianos. Só a Polônia recebeu mais de 2 milhões de pessoas que deixaram a Ucrânia. 

Biden disse que o presidente russo Vladimir Putin não pode permanecer no poder e o chamou de carniceiro. Moscou respondeu ao ataque e disse que acusações como essa afastam ainda mais os dos países.

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