Países que já avançaram no combate à Covid-19 usam a informação como grande aliada para controlar a doença. Os testes viraram rotina na vida das pessoas.
Em Barcelona, na Espanha, um show para cinco mil pessoas foi o primeiro evento teste do tipo na Europa. Todos na plateia fizeram testes de Covid-19 e usavam máscaras.
Passado um mês do experimento, seis pessoas testaram positivo. Quatro pegaram a doença em outros lugares. Apenas duas podem ter se infectado no show - uma incidência bem menor do que a observada na população em geral da cidade.
Conclusão: o evento, seguindo os protocolos adotados, não foi um superdisseminador do novo coronavírus.
Na Nova Zelândia, um show com dez vezes mais público aconteceu neste fim de semana. Cinquenta mil pessoas, que não fizeram teste nem usavam máscara se aglomeraram em um estádio em Auckland. Com fronteiras fechadas e um rastreamento rigoroso, o arquipélago vive uma realidade bem diferente do resto do mundo.
A Inglaterra aposta em uma agressiva campanha de vacinação e em testagem em massa. Kits são distribuídos de graça - é só pedir e pegar, e o resultado sai em apenas 30 minutos. Com os números em baixa, a vida, aos poucos, vai voltando ao normal.
No final de semana, oito mil torcedores puderam acompanhar a final da Copa da Liga Inglesa no estádio de Wembley. Todos precisaram fazer teste PCR.
Na Dinamarca, a saída de um bar foi oferecer ao cliente um teste e uma bebida de graça em um local reservado. Se der negativo, a entrada é liberada.
A União Europeia quer lançar em breve o passaporte da vacina. Pessoas imunizadas com vacinas aprovadas pelo bloco - Astrazeneca, Pfizer, Moderna e Johnson - poderão fazer turismo a partir do segundo semestre. A Coronavac não está na lista.