Bancos norte-americanos se unem para salvar o First Republic da falência

Presidente Joe Biden defende punições mais duras para executivos; Departamento do Tesouro não irá socorrer falidos

Por Eduardo Barão

Uma vaquinha diferente no valor de 30 bilhões de dólares deve salvar da falência o décimo quarto maior banco americano. A ação ocorre para evitar uma quebradeira sistêmica depois que outras 3 instituições faliram nos últimos dias.

O Departamento do Tesouro anunciou que dessa vez o socorro não virá dos cofres de fundos garantidores do governo. 11 grandes bancos americanos, como Bank of America, JPMorgan e Goldman Sachs, se uniram para assumir a dívida do First Republic.

As falências recentes levaram muitos clientes a deixar instituições pequenas e médias e depositar o dinheiro em bancos maiores, considerados grandes demais para quebrar.

Só que esse movimento criou um problema para o First Republic: o banco precisou pedir dinheiro emprestado ou vender ativos para honrar os depósitos dos clientes.

O presidente Joe Biden quer que o Congresso mude as leis para aumentar as punições responsabilizando os altos executivos das instituições financeiras por eventuais erros de gestão. Eles podem ser multados e até banidos do mercado financeiro.

Em meio à crise, o Banco Central Americano terá uma importante decisão na semana que vem, quando vai anunciar a nova taxa de juros. Economistas defendem que o Fed interrompa a sequência de altas para conter a inflação até que a crise no setor bancário se resolva.

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