É uma mudança de ciclo que pode melhorar o cenário econômico do país. A aposta é da Febraban, Federação Brasileira dos Bancos. Com a diminuição da taxa básica de juros, anunciada pelo governo, o setor espera um crescimento do PIB entre 2 e 2,5%, mais que o dobro da previsão do início do ano. Expectativa também de inflação em queda, recuo da inadimplência e mais consumo.
“A perspectiva de crescimento do crédito que vinha recuando, se imaginava que o crédito podia crescer 6%, 5%... Essas projeções já estão sendo elevadas, hoje já se fala em 8, 9%, eventualmente isso pode ser que isso, vamos dizer, isso tenha resultados ainda mais positivos”, disse Rubens Sardenberg, diretor de economia da Febraban.
Com mais crédito, a roda da economia tende a girar mais rápido no segundo semestre. A queda nos juros pode estimular alguns setores a contratar mais, melhorando A renda média do brasileiro.
Setores como a indústria e o comércio, que foram muito afetados durante a pandemia, são os que mais devem sentir essa melhora.
“Favorece a criação de empregos, a maior procura pelo trabalhador, com maior procura há uma promoção e elevação de salários, os trabalhadores sendo disputados por salários melhores acabam consumindo mais, comprando mais e também destinando parte da sua nova renda, do seu novo patamar de renda a sanar seus problemas de inadimplência”, afirmou o economista Daniel Poit.