Você já foi trabalhar com roupa amassada, furada, unha por fazer? Quem nunca, né? Só que a cartilha de estilo de um banco pede que funcionários evitem tudo isso. E vai além. Não pode ter chulé, nem mau hálito.
Funcionários com roupa amassada, furada, barba mal feita e maquiagem em excesso? Melhor não! Estes são alguns dos pontos de um "guia de estilo" feito pelo banco Inter e distribuído aos funcionários.
O documento sugere ainda que "evitem a todo custo" calçados sujos ou estragados, celulares com película quebrada e até tampa de caneta mastigada. A cartilha pede ainda que funcionários evitem chulé e mau hálito.
“É muito mais importante nós analisarmos as contribuições que as pessoas dão para nossa organização, para o crescimento, para inovação, para poder pensar como a gente falar fora da caixa, quem fica muito preocupado a essas limitações é uma perda de tempo, é um desgaste, você pode perder excelente talentos por causa de limitação”, explica a especialista em RH, Sofia Esteves.
É claro que é preciso ter bom senso com a etiqueta no ambiente de trabalho. Mas exigir roupas novas e unhas feitas, por exemplo, pode extrapolar esse limite.
“No mundo corporativo várias empresas adotam sugestões aos seus colaboradores no modo de se vestir, mas devem ser sugestões usando linguagem adequada para isso, não pode ser uma imposição, não pode ser algo que invada a vida privada das pessoas”, finalizou Sofia Esteves.
O Banco Inter disse respeitar a individualidade dos seus colaboradores e afirmou que o material foi revisado e passou por alterações.