O Banco Central estima que R$ 2 bilhões de pessoas falecidas estão esquecidos e sem movimentação em instituições financeiras, correspondendo a 30% do valor deixado em bancos pelo Brasil. No total, são R$ 7,5 bilhões esquecidos ou sem movimentação. 

Para a consulta simples, é preciso entrar no site ‘Valores a Receber’, do Banco Central e inserir o CPF. É possível resgatar o valor até via Pix. Mas no caso de uma pessoa que já faleceu, a pesquisa é diferente. 

É preciso entrar no mesmo site, colocar o CPF da pessoa que morreu e verificar se ela tem valores a receber. Se tiver, você acessa a segunda página do mesmo site, que vai pedir os dados no gov.br. Isso é feito para checar o parentesco com a pessoa que morreu. 

Advogados também podem acessar o sistema em nome do herdeiro. Feito isso, é possível ver o valor disponível e em que banco está. Por fim, você terá acesso a um protocolo que deve ser apresentado ao banco. Eles darão um documento que precisa ser anexado ao inventário da pessoa falecida. Não há prazo para o herdeiro receber o valor. 

Suzana Castelnau, advogada de planejamento patrimonial, explica que se o inventário já tiver sido encerrado “é possível abrir um novo para essa partilha de bens". Caso ninguém faça o trâmite, o dinheiro fica no banco.