Ainda proibidos no Brasil, os autotestes de covid-19, feitos em casa, são uma das principais armas de controle da pandemia na Europa. Dá pra receber de graça ou pagar muito barato nas farmácias.
É uma ferramente importante, afinal saber onde está o problema é fundamental para combater a pandemia. Se testar positivo, a pessoa infectada pode se isolar e quebrar a corrente transmissão, impedindo ainda mais a proliferação do vírus. É uma prática que ajuda a preservar sistemas de saúde e salvar vidas.
No Reino Unido, o governo oferece autotestes gratuitos pra todo mundo. Dá pedir em casa pela internet ou ir até uma farmácia e pegar até duas caixas por semana. Cada caixa contém 7 testes, que são super fáceis de fazer, contendo um manual explicando o passo a passo.
O crescimento da variante ômicron, bem na época das festas de fim de ano, fez aumentar a demanda e faltou teste em vários lugares.
Esse é um problema enfrentado por outros países europeus. Na Espanha, o autoteste não é de graça. E no final do ano passado, em meio a escassez, chegou a custar 10 euros - cerca de R$ 64 reais. Mas o preço mais comum no continente é de de 5 euros - cerca de R$ 32 reais.
Os testes PCR ainda são fundamentais para casos específicos, como viagens, por exemplo. Quem apresenta sintomas ou teve contato com alguém que testou positivo, pode facilmente tirar a prova em casa com um teste rápido, fácil e barato de fazer.
Escolas também usam esses testes antígenos em milhões de crianças e adolescentes. A maioria já aprendeu como fazer sozinha.
No Brasil, esse tipo de teste ainda não é autorizado por causa de uma regra da Anvisa de 2015. A resolução diz que não podem ser fornecidos para leigos produtos que atestem a presença de agentes transmissíveis, incluindo os que causam doenças infecciosas .