Autotestes de covid-19 viram comuns na Europa, mas são proibidos no Brasil

Regra da Anvisa de 2015 não permite que essa ferramente seja utilizada

Da Redação, com Jornal da Band

Ainda proibidos no Brasil, os autotestes de covid-19, feitos em casa, são uma das principais armas de controle da pandemia na Europa. Dá pra receber de graça ou pagar muito barato nas farmácias.

É uma ferramente importante, afinal saber onde está o problema é fundamental para combater a pandemia. Se testar positivo, a pessoa infectada pode se isolar e quebrar a corrente transmissão, impedindo ainda mais a proliferação do vírus. É uma prática que ajuda a preservar sistemas de saúde e salvar vidas.

No Reino Unido, o governo oferece autotestes gratuitos pra todo mundo. Dá pedir em casa pela internet ou ir até uma farmácia e pegar até duas caixas por semana. Cada caixa contém 7 testes, que são super fáceis de fazer, contendo um manual explicando o passo a passo.

O crescimento da variante ômicron, bem na época das festas de fim de ano, fez aumentar a demanda e faltou teste em vários lugares.

Esse é um problema enfrentado por outros países europeus. Na Espanha, o autoteste não é de graça. E no final do ano passado, em meio a escassez, chegou a custar 10 euros - cerca de R$ 64 reais. Mas o preço mais comum no continente é de de 5 euros - cerca de R$ 32 reais.

Os testes PCR ainda são fundamentais para casos específicos, como viagens, por exemplo. Quem apresenta sintomas ou teve contato com alguém que testou positivo, pode facilmente tirar a prova em casa com um teste rápido, fácil e barato de fazer.

Escolas também usam esses testes antígenos em milhões de crianças e adolescentes. A maioria já aprendeu como fazer sozinha.

No Brasil, esse tipo de teste ainda não é autorizado por causa de uma regra da Anvisa de 2015. A resolução diz que não podem ser fornecidos para leigos produtos que atestem a presença de agentes transmissíveis, incluindo os que causam doenças infecciosas .

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