Autoridades de saúde em São Paulo investigam ao menos três casos de transfusões de sangue contaminadas com o vírus da dengue. Até o momento, três pacientes podem ter contraído a doença pelos procedimentos. Um dos casos, confirmado por um hospital na capital paulista, envolve um paciente que passou por um tratamento cardíaco.
Outro, que ainda está sob investigação, é o de um motorista de ônibus que morreu em um tratamento de câncer. Atualmente, o Brasil considera o sangue doado como seguro, testando-o para doenças como hepatite, HIV e malária. Porém, a possível transmissão da dengue levantou debates sobre a necessidade de incluir novos testes para o grupo de vírus que provoca dengue, zika e febre-amarela.
Uma nova tecnologia foi apresentada ao Ministério da Saúde pela Fiocruz e outras instituições, com o objetivo de ampliar a segurança das transfusões. Especialistas reforçam que, embora o Brasil seja um dos países com maior rigor nos testes para agentes infecciosos, há uma preocupação em adotar novos protocolos durante epidemias ou para grupos vulneráveis.
Além da investigação em curso, o Ministério da Saúde analisa se a tecnologia será incorporada em procedimentos obrigatórios.
Contaminação de transfusões contaminadas com dengue
Agência Brasil