Suspeito de matar CEO nos EUA cogitou usar bombas durante o ataque, diz investigação

Ele está preso em uma cadeia na Pensilvânia, sem direito à fiança

Eduardo Barão

A investigação da morte do CEO da maior seguradora de saúde dos Estados Unidos aponta que o assassino planejou o crime passo a passo e que cogitou usar bombas durante o ataque, que aconteceu em Nova York. Ele foi preso na segunda-feira (9).

As comparações das impressões digitais coletadas na cena do crime batem com as do homem preso pelo assassinato. Ele está preso em uma cadeia na Pensilvânia, sem direito à fiança. Promotores e a defesa do suspeito travam uma batalha para definir se o acusado será transferido para Nova York. Uma audiência em 23 de dezembro definirá o destino. 

Além da arma usada no crime, e uma carta na qual critica as empresas de saúde, o suspeito estava com um caderno onde detalhou os planos do assassinato. Segundo a polícia, as anotações indicam que o suspeito sabia que a vítima participaria de uma conferência com investidores da United Healthcare no estado. 

Ainda de acordo com os investigadores, o assassino teria escrito que utilizar uma bomba durante o ataque poderia matar inocentes, e que atirar contra o executivo seria mais direcionado. Ele usou uma arma feita em impressora 3D, com um silenciador para abafar os tiros.

Outro detalhe chamou atenção dos investigadores: o acusado não se comunicava com os amigos e familiares há quase seis meses. Mas o sumiço só foi registrado pela mãe em 18 de novembro, 15 dias antes de executar o empresário. 

A polícia ainda tenta esclarecer os motivos do crime e não descarta questões pessoais, como uma cirurgia realizada na coluna. Após um acidente surfando, o suspeito publicou na internet uma foto do raio-x que mostra 4 pinos na região.

Um amigo disse que ele sofria dores crônicas após o procedimento e teve problemas de impotência sexual. Ainda não se sabe se a operação do suposto atirador foi realizada pela United HealthCare.

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