O novo ataque foi registrado por uma câmera de segurança. O adolescente palestino, que aparece atrás do carro amarelo, começa a disparar contra pessoas, que saem correndo. 

Dois civis que estavam armados revidam e matam o atirador. Ele tinha 13 anos e viajou de ônibus ao local do ataque nas proximidades da cidade velha de Jerusalém. Forças de segurança isolaram a área para socorrer os dois feridos, pai e filho israelenses em estado grave.

Israel segue em alerta um dia depois do ataque na saída de uma sinagoga que deixou sete mortos em Jerusalém. O atirador, um palestino de 21 anos, foi morto pelas forças de segurança quando tentava fugir em um carro.

Neste sábado (28), policiais que investigam o ataque prenderam quarenta e duas pessoas, incluindo familiares do atirador morto o Primeiro Ministro Benjamin Netaniahu visitou o local do atentado.

O premiê, que voltou ao poder este ano à frente de um dos governos mais de direita da história de Israel, disse que não pretende agravar a situação mas pediu que as forças de segurança continuem em alerta.

"Agiremos com decisão e calma para não fazer justiça com as próprias mãos", declarou Netanyahu.

Na faixa de gaza, o ataque contra a sinagoga foi celebrado com fogos de artificio. O movimento radical islâmico Hamas, que governa o território, chamou o atirador de herói e classificou o atentado como um ato de resistência à ocupação israelense.