Um ataque russo contra uma escola militar na Ucrânia deixou ao menos 51 mortos e quase 300 feridos. O presidente russo visitou, nesta terça-feira (3), a Mongólia, que ignorou uma ordem de prisão internacional contra Putin.
O ataque foi classificado como um dos bombardeios mais mortais desde o início do conflito, há dois anos e meio. Dois mísseis balísticos russos destruíram a escola de Poltava, cidade localizada há cerca de 350 km da capital Kiev. Os prédios eram usados para treinamento de militares.
Segundo o exército, soldados estão entre os mortos e um hospital da região também foi danificado.
O presidente Volodimir Zelensky decretou luto no país, prometeu retaliação e fez um apelo para a necessidade de reforçar o sistema de defesa antiaéreo da Ucrânia.
O governo americano está perto de fechar um acordo para fornecer mísseis de cruzeiro, de longo alcance, para a Ucrânia. A entrega, no entanto, pode levar meses, por conta de problemas técnicos nos equipamentos, que precisam ser solucionados antes do envio.
Putin foi recebido com honras de estado na Mongólia, que é membro do Tribunal Penal Internacional, mas ignorou a ordem de prisão contra o presidente russo por crimes de guerra.
Em resposta, a Ucrânia disse estar indignada com a recepção de Putin no país e cobrou punições à Mongólia, que é altamente dependente da energia russa.