Jornal da Band

Aspartame é cancerígeno? Adoçante só é perigoso ao consumir grandes quantidades

Organização Mundial de Saúde classificou item como nocivo, mas especialistas pedem para público não ficar preocupado

Por Rodrigo Leite

O aspartame, adoçante muito utilizado para substituir o açúcar refinado, é uma opção para diabéticos ou para os que querem diminuir o consumo de açúcar. Na hora de tomar um cafézinho, ele é opção para quem não consome o adoçante natural, mas se tornou vilão nas últimas semanas. 

A Organização Mundial de Saúde colocou a substância na lista de produtos considerados possivelmente cancerígenos, o que deixou muita gente assustada. Considerado 200 vezes mais doce que o açúcar, o aspartame não é totalmente um vilão na alimentação. 

Não é preciso ficar preocupado, já que o limite de ingestão diária da substância não foi alterado, continua sendo bem razoável: 40 mg a cada quilo de peso. Num adulto que pesa em torno de 70 kg, é preciso consumir mais ou menos entre 9 e 14 latinhas de refrigerante por dia pra ultrapassar esse limite.

E aquelas três ou quatro gotinhas que usamos pra adoçar alguma bebida, não representam nenhum risco a saúde, segundo a OMS. “As pessoas que têm o hábito de consumir só produtos zero açúcar, aí é um problema, fazer as substituições”, afirma a nutricionista Priscila Dabaghi, que cita alguns adoçantes para utilizar em casa:

“A pessoa pode buscar os naturais, que são à base de stevia, sucralose, eritritol, xilitol, que tem um limite de consumo maior e são mais tolerados pelo organismo”. 

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