Um mergulhador espanhol acusado de atuar para o tráfico é apontado como a pessoa que iria colocar quase 900 quilos de cocaína no casco de um navio na baia de Vitória, no Espírito Santo, em direção à Espanha.
A polícia acredita que Joaquín Francisco Gimenez, chamado pelos agentes de "Aquaman do PCC" recebia em torno de R$ 300 mil para cada serviço prestado ao crime organizado.
Os policiais ainda apuram se ele trabalhava na manutenção de navios no porto de Las Palmas, na Espanha. O local é uma das principais portas de entrada do narcotráfico na Europa.
Mergulhadores estão sendo cada vez mais usados pelo crime organizado para o tráfico internacional de drogas. No Porto de Santos, no litoral paulista, um deles saltou de bote e afundou com sacolas com cerca de 100 quilos de cocaína.
No Rio Janeiro foram encontrados 30 quilos da droga com um mergulhador que iria colocar a carga sob um navio.
Normalmente, a cocaína é fixada em um compartimento chamado “sea chest”, usado para controlar a entrada e saída de água nos sistemas de embarcação.
Na Croácia, a política encontrou mais de 300 quilos de cocaína escondidos em cascos de navios.