Após Espanha, Noruega e Irlanda, Europa é pressionada a reconhecer a Palestina

Nesta terça-feira (28), Espanha, Noruega e Irlanda formalizaram o reconhecimento do Estado da Palestina, um dia após outro massacre de Israel em Gaza

Da redação

Os palestinos ainda choravam o massacre de 46 pessoas no campo de refugiados, em Rafah, quando mais bombardeios israelenses atingiram a cidade localizada no sul da Faixa de Gaza. Pelo menos mais 21 pessoas morreram no novo ataque.

O mundo, mais uma vez, condenou a ação militar de Israel na região. O próprio governo assumiu o que chamou de "erro trágico". Mesmo assim, tanques foram flagrados avançando e tomando o controle do centro de Rafah.

Nesta terça-feira (28), três países europeus – Espanha, Noruega e Irlanda – formalizaram o reconhecimento do Estado da Palestina. Existe forte pressão para que outros países da Europa possam fazer o mesmo. No mundo, mais de 140 nações, incluindo o Brasil, já reconhecem a região, entre a Cisjordânia e Gaza.

No discurso, o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, disse que o Estado da Palestina deve ser viável com Cisjordânia e Gaza ligadas por um corredor e com Jerusalém Oriental como capital. Mais ainda, cobrou um governo único da Autoridade Nacional Palestina.

Os massacres israelenses em Rafah dificultam ainda mais as negociações para um cessar-fogo. Cerca de 1 milhão de civis já deixaram a cidade.

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