Robinho entrará na lista vermelha da Interpol após condenação por estupro

Jogador foi condenado a nove anos de prisão por violência sexual contra mulher em Milão, em 2013

Da redação, com Jornal da Band

O jogador Robinho vai entrar na "lista vermelha" da Interpol, após a condenação em última instância na Itália a nove anos de prisão por violência sexual contra uma mulher albanesa na última quarta-feira (19). A inclusão do nome do atacante deve acontecer em até um mês.

Com isso, Robinho e o amigo Ricrdo Falco, também condenado no julgamento, poderá ser preso se viajar para algum país que tenha acordo de extradição com o governo italiano - o Brasil não tem esse tipo de acordo com a Itália.

No entanto, o atleta seguirá em liberdade no Brasil, já que pela Constituição Federal, o Brasil proíbe a extradição de nativos e não existe um tratado judiciário entre os dois países. A expectativa é que a Justiça italiana solicite ao sistema judiciário brasileiro para que o jogador possa cumprir a pena no Brasil. 

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O caso

O crime aconteceu em janeiro de 2013, em uma boate de Milão - Robinho era jogar do Milan à época. A vítima, uma albanesa atualmente com 32 anos, revelou ter sido embriagada e forçada a manter relações sexuais com seis homens, entre eles Robinho e Ricardo Falco, enquanto estava alcoolizada e inconsciente. Os outros quatro brasileiros não foram acusados formalmente, apenas citados nos autos.

Robinho nega o estupro e diz que a relação sexual foi consentida. 

Em outubro de 2020, o Santos anunciou a volta do jogador para sua quarta passagem pelo clube paulista, mas o acordo foi cancelado depois da repercussão negativa do caso. Desde então, o atleta de 37 anos, que já atuou também por Real Madrid, Manchester City, Mlian, Atlético-MG e seleção brasileira, está sem clube.

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