Após caso de estupro, BH cria protocolo que reforça segurança em locais escuros

Protocolo decretado pela prefeitura de BH abrangerá, sobretudo, áreas escuras ou menos movimentadas de bares, casas de show, restaurantes e hotéis

Da redação

Jovem foi estuprada após ser abandonada desacordada na rua
Reprodução

Depois do caso em que uma jovem foi estuprada, desacordada, em Belo Horizonte, a prefeitura criou um protocolo para proteger as vítimas. A medida a medida prevê, entre outros pontos, a preservação de provas que ajudem a identificar suspeitos, como imagens de circuitos internos.

O protocolo também tem o objetivo de reforçar a segurança em áreas escuras ou menos movimentadas de bares, casas de show, restaurantes e hotéis, com a instalação de câmeras ou com a presença de funcionários. Esses profissionais devem ser treinados para agir em caso de denúncia de assédio.

O decreto já está em vigor e cabe a cada um dos espaços identificar os riscos e garantir os cuidados às vítimas, mas a adesão não é obrigatória.

“Nossa perspectiva é trabalhar em caráter educativo para que todos esses estabelecimentos queiram fazer adesão ao nosso protocolo e seguir todas essas orientações”, disse Daniella Coelho diretora de Políticas para as Mulheres de Belo Horizonte.

O protocolo é inspirado num modelo internacional, o mesmo que ajudou numa investigação contra o ex-jogador Daniel Alves, acusado de estupro em uma boate de Barcelona, no início deste ano.

“Toda vez que tem uma lei, toda vez que tem algo de bom de proteção para mulher, é sempre bem-vindo. Ocorre que a gente precisa trabalhar a efetivação a efetividade dessas leis e da aplicação dessas leis. Então, o protocolo também é outro objeto, outra forma de a gente conseguir proteger as mulheres”, pontuou Aline Rise, presidente da Associação em Defesa da Mulher em Minas Gerais (Amadas).

Mais notícias

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias semelhantes de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.