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Apagão cibernético: como funciona o software Falcon, que provocou pane geral

CrowdStrike e Microsoft reconheceram erro e afirmaram que problema foi resolvido no fim da manhã desta sexta; normalização total pode levar dias

Por Eduardo Barão

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O apagão cibernético desta sexta-feira (19) afetou serviços e negócios no mundo inteiro. Bancos, companhias aéreas, hospitais e outras empresas ficaram sem ter como trabalhar ou com dificuldades significativas de operação.

A pane generalizada foi causada por uma atualização de software de uma empresa de cibersegurança. 

A CrowdStrike, que tem sede no Texas, nos Estados Unidos, fornece seus serviços de cibersegurança para as maiores empresas do mundo, entre elas a Microsoft, onde o problema ocorreu.  

Atualização do software Falcon apresentou mau funcionamento  

A CrowdStrike possui um software chamado Falcon, que protege dados confidenciais, e-mails e departamentos de Tecnologia de Informação.  

Quando uma ameaça ou um vírus ataca, é o Falcon que intervém. Sistemas como este estão sempre em atualização. 

O apagão cibernético aconteceu quando a CrowdSrike enviou uma atualização do Falcon para a Microsoft. No momento da atualização, houve um mau funcionamento e o sistema Windows travou por completo, mostrando a chamada "tela azul da morte".  

A CrowdStrike e a Microsoft reconheceram o erro e afirmaram que o problema foi resolvido no fim da manhã desta sexta, mas a recuperação total dos computadores pode levar muitos dias.

A Crowdstrike cresceu muito nos Estados Unidos depois que a rival russa, Kaspersky, foi proibida de atuar no país.

Essa não foi a primeira vez que a Microsoft enfrentou problemas no sistema de segurança. Em novembro, hackers conseguiram quebrar a proteção e acessaram e-mails confidenciais de políticos.  

Dessa vez, a Crowdstrike garante que não foram hackers. Especialistas alertam que panes como a desta sexta mostram a urgência de não se concentrar o mercado nas mãos de poucas empresas especializadas.

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