Anne Cipriano Frigo: Empresária que mandou matar o namorado atrapalha as investigações

Relatório policial mostra que Anne descumpriu as ordens repassadas aos advogados e prejudicou a perícia

Jornal da Band

Imagens registradas por câmeras de segurança mostram que a empresária Anne Frigo, suspeita de pagar R$ 200 mil pela morte do namorado, desobedeceu a polícia e fez uma limpa na casa dele depois do assassinato para atrapalhar a perícia

Anne é vista chegando no condomínio de luxo e saindo em outro carro horas depois. Tudo foi gravado cinco dias depois do assassinato, quando ela já era investigada pela morte do namorado. Era Anne Frigo quem pagava o aluguel de R$ 32 mil para ele.

Um relatório policial mostra que Anne descumpriu as ordens repassadas aos advogados e prejudicou uma perícia, indicando que ela não quer colaborar com as investigações.

A empresária tinha passagem comprada para viajar para Portugal na quinta-feira. Só não embarcou porque foi presa na terça-feira, suspeita de mandar matar Vitor Lucio Jacinto. 

Anne, que tem um patrimônio declarado de R$ 50 milhões, disse que era apenas uma viagem de turismo, mas a polícia acredita que ela pretendia fugir.

O corretor de imóveis Carlos Ribeiro de Souza aparece entrando no condomínio de Vitor no dia do crime, para buscá-lo e os dois visitarem terrenos juntos. Mas era uma armadilha: Carlos confessou que Anne ofereceu R$ 200 mil para que ele matasse o namorado.

Em depoimento, a empresária contou que havia contratado o corretor não para matar o namorado, mas para produzir um dossiê contra ele. Depois, ela teria descoberto um plano do assassino e da vítima para roubar parte do dinheiro dela. A polícia não acredita nessa versão.

Carlos era sócio do casal e confessou ter assassinado Vitor no dia 16 de junho. O corpo da vítima foi encontrado dois dias depois, em uma região próxima à represa de Guarapiranga, na zona sul de São Paulo.

A principal linha de investigação até aqui aponta para uma crise de ciúmes de Anne, que teria encomendado o homicídio a Alex. Ele receberia R$ 200 mil pelo crime, mas alega jamais ter recebido o dinheiro.

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