Anne Frigo: Empresária é suspeita de encomendar morte do companheiro

Vitor Luís Justino foi encontrado morto em 18 de junho; funcionário de casal confessou assassinato

Da Redação, com Jornal da Band

Uma empresaria muito rica é suspeita de ter mandado matar o namorado que ela tinha conhecido em um aplicativo de paquera. Ela enchia ele de presentes, de imóveis a carros de luxo. Só que ele pulou a cerca e ela descobriu.

Há quatro anos, eles se conheceram no app. Ela se apaixonou, tirou o novo namorado do emprego de segurança de um restaurante e decidiu banca-lo. Entre os mimos, o aluguel de R$ 32 mil de uma casa só para ele em Alphaville, condomínio de luxo na Grande São Paulo, além de uma bicicleta de R$ 120 mil e até mesmo um Porsche avaliado em R$ 2 milhões.

Nos últimos tempos, tudo mudou. A empresária ciumenta descobriu que estava sendo traída pelo namorado, mesmo com todos os presentes e a vida de luxo que ela proporcionava.

Ela então teria decidiu pagar R$ 200 mil para que ele fosse morto, segundo a Polícia Civil de São Paulo.

Esta é a história de Anne Cipriano Frigo e Vitor Lucio Jacinto. Ele foi encontrado morto no dia 18 de junho em uma área perto da represa de Guarapiranga, em São Paulo.

Dois dias antes, o corretor de imóveis Carlos Alex Ribeiro foi visto entrando no condomínio onde Vitor morava para buscá-lo. Os dois iriam, em tese, visitar terrenos.

Mas era uma armadilha. Segundo a investigação, Carlos havia sido contratado por Anne para matar o namorado dela.

“Ele simplesmente virou, pegou a arma e deu um tiro no Vitor com o carro em movimento”, descreveu a delegada Magali Celeghin Vaz. “Com uma mão só. O Vitor estava abaixado mexendo no celular. Ali, o Carlos pegou a pistola e deu um disparo.”

Depois do crime, segundo a Polícia Civil, Anne ainda ficou com o celular de Vitor e passou a mandar mensagens para ela mesma, para não levantar suspeitas. A empresária ainda comemorou o aniversário no dia 19 com as amigas.

Anne e Carlos acabaram presos no dia 29 de junho. Ele confessou o crime, mas disse que não recebeu a quantia combinada.

A empresária, formada em Direito, vem de família rica, dona de indústrias e proprietários no interior de São Paulo. A vida dela agora se transformou: do luxuoso apartamento de 700 m² onde mora, ela foi para uma cela na 89ª DP, na zona sul de São Paulo, para cumprir prisão temporária.

Na tarde de quarta-feira (30), ela foi levada ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, da Polícia Civil) para prestar depoimento, e negou qualquer envolvimento no crime. Mas a polícia diz que as investigações estão apenas começando.

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