A CPI do Apagão em São Paulo ouviu, nesta terça-feira (14), o presidente da Enel, Max Xavier, sobre a falta de energia depois de um temporal em São Paulo. A sessão foi marcada por uma queda de luz - mas foi uma falha interna da Assembleia Legislativa.
Foram dois apagões seguidos. O suficiente para deixar o plenário da Assembleia Legislativa no escuro por alguns segundos durante a CPI do apagão que analisa falhas no atendimento da Enel, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica no estado de São Paulo. O presidente da empresa dava explicações aos deputados quando houve as quedas de energia.
Os apagões, de acordo com a presidência da Assembleia Legislativa, foram provocados por um problema interno.
No início do mês, após uma tempestade, uma falha de energia em São Paulo atingiu várias cidades paulistas. Mais de dois milhões de usuários ficaram sem energia. Uma boa parte por até uma semana.
Os deputados fizeram duras cobranças ao presidente da Enel, que se desculpou pelos transtornos causados pelo apagão demorado.
Max Xavier disse ainda que o custo de enterrar toda a fiação no estado seria de R$ 320 bilhões, o que tornaria a operação quase impossível.
A principal cobrança contra a Enel é que ela evite novos apagões longos e que encontre uma forma de indenizar rapidamente os prejuízos causados.